26 de novembro de 2009

1ª Pessoa

"Era dificil no começo, confeso que já estava cansado, mas ter que estudar e depois trabalhar todo dia estava me matando e me consumindo... Eu não tinha tempo pra nada, praticamente minha vida era a escola, e as pessoas ao meu redor pouco importava.
A casa parecia vazia, apesar de muitos móveis, morar sozinho até que era legal, era bem independente, mas também era mais triste e solitário. Mas qualquer lugar era melhor do que morar com aquele desnaturado.
No final de semana ele me ligou, mais uma vez me perguntando onde eu estava morando e se eu presisava de ajuda, ele ja sabia que pra casa dele eu não voltava.
Nunca medi as palavras eu sempre dizia que não considerava ele como irmão, devia ser orrivel ouvir aquilo, mas também devia ser orrivel ser eu, e ele nen sequer tentava se colocar no meu lugar.
Os dias foram passando e acabei me acostumando com o trabalho, apesar de ninguem da empreza colaborar comigo, o que era diferente antes. Me fazia lembrar o trabalho do meu pai, ele sempre fazia tudo sozinho e nunca tinha amigos de verdade lá, e quando tinha esse cara não durava muito tempo. Assim era meu emprego na cidade antiga... Já agora nada me interessava, só terminar a faculdade e guardar uma parcela do salario, o que era possivel pelo aluguel baixo e pelos baixos custos.
Tudo iria dar bem era só eu aguentar mais um pouco... E sim, eu era capaz."

15 de novembro de 2009

1º ATO

"Já era de manhã, ele parecia esperar apenas os primeiros raios.
O sonho, talvez não era um sonho, era algo que misturava emoções passadas com novas emoções, basicamente continuava no mesmo roteiro em que ele não conseguia fugir dos seus medos, porém seus medos lhe dominavam e ele caia de tão inseguro e aflito.
Acordou com uma dor de cabeça, algo normal, porém mesmo que continuasse deitado por alguns minutos ela parecia ficar mais forte, tinha vontade de delirar ou apenas tomar um remédio pra esquecer a dor.
Assim ele ficou imóvel, deitado em sua cama, ainda com os olhos aberto pois a dor de cabeça só piorava se ele tentasse dormir novamente. Ficou ali durante algum tempo, o dia já estava ficando mais claro.
Sentou-se na cama e apoiou os braços nos joelhos, e apoiou a cabeça entre suas mão, impedindo sua visão e sentindo fortemente sua própria respiração.
Sentia-se sujo, mas via que um banho iria fazer ele ficar com frio, e não estava disposto a pegar uma toalha.
Pensava como seria o dia depois que a dor de cabeça acabasse, o que iria vestir depois do banho, o que iria comer depois de vestir-se, pra onde iria depois de comer.
Sentia o vento entrar pela sua janela.
Levantou-se, como quem fosse fugir, mas acalmou-se.
Abriu sua geladeira, pegou um leite qualquer, nen sequer sabia se aqele ainda poderia ser consimido...
Vestiu uma camisa quaquer, foi olhar a rua pela janela...
Porem nada viu além de um céu cinza e imagens que não conseguia explicar...
Acabara de conhecer o mundo real, ao qual sempre fugiu, ao qual sempre temeu"

14 de novembro de 2009

Fuja...

Fuja, como se fosse morrer...
Mas não fuja da realidade, simplimente fuja das dificuldades...
Ame... com moderação...
Fuja, do amor...
Ame a realidade, fuja da dificuldade...
Fuja da morte...
Mas não ame as dificuldade...
Morra como se fosse amar...
Fuja do amor...
Fuja das dificuldades, ame a realidade...

Ame-se, não existe ninguem que te ame mais do que você mesmo...