26 de novembro de 2009

1ª Pessoa

"Era dificil no começo, confeso que já estava cansado, mas ter que estudar e depois trabalhar todo dia estava me matando e me consumindo... Eu não tinha tempo pra nada, praticamente minha vida era a escola, e as pessoas ao meu redor pouco importava.
A casa parecia vazia, apesar de muitos móveis, morar sozinho até que era legal, era bem independente, mas também era mais triste e solitário. Mas qualquer lugar era melhor do que morar com aquele desnaturado.
No final de semana ele me ligou, mais uma vez me perguntando onde eu estava morando e se eu presisava de ajuda, ele ja sabia que pra casa dele eu não voltava.
Nunca medi as palavras eu sempre dizia que não considerava ele como irmão, devia ser orrivel ouvir aquilo, mas também devia ser orrivel ser eu, e ele nen sequer tentava se colocar no meu lugar.
Os dias foram passando e acabei me acostumando com o trabalho, apesar de ninguem da empreza colaborar comigo, o que era diferente antes. Me fazia lembrar o trabalho do meu pai, ele sempre fazia tudo sozinho e nunca tinha amigos de verdade lá, e quando tinha esse cara não durava muito tempo. Assim era meu emprego na cidade antiga... Já agora nada me interessava, só terminar a faculdade e guardar uma parcela do salario, o que era possivel pelo aluguel baixo e pelos baixos custos.
Tudo iria dar bem era só eu aguentar mais um pouco... E sim, eu era capaz."

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