27 de março de 2014

Paixão

A paixão é uma doença. Ao contrário de ser uma virtude, é um vício. Mas que vício maldito, queria nunca ter conhecido esse vício. Uma vez apaixonado sempre apaixonado, lógico, os alvos mudam, a intensidade muda, mas a paixão é um vício, uma doença. Não se apaixonar pra mim seria uma libertação. Tenho necessidade de não gostar de ninguém, essa vontade me leva a algumas conclusões. Todo mundo se apaixona, sem exceção, infelizmente, é impossível viver sem paixões. Para alguns ela é bela, rejuvenescedora, pra outras (como eu) ela é sofrida, ela é amarga, ela te faz lembrar os piores momentos, ela faz você se sentir um bosta, ela faz você achar que está se afogando cada vez mais. No mar de gente, enquanto você é só mais um, com uma paixão igual as outras, quando você é só mais um numa fila de pessoas esperando pra morrer. Eu quero que a paixão se foda, que os que vivam bem com ela que vivam bem longe de mim. Não quero mais me apaixonar, não quero mais sofrer, quero simplesmente viver minha vida sem esse desejo. Pelo menos por agora.

23 de março de 2014

Plano simples

eu gostaria de ser um escritor, escrever qualquer coisa, um romance, uma peça... sei lá... mas dedico meu tempo pensando como seria escrever, ao invés de fazer... preciso de dinheiro e não de vontades

-amor de verdade nunca acaba, ele se transforma, e triste é, quando ele se transforma em ódio... e como diria Antígona "Eu não nasci para partilhar de ódios, mas somente de amor!"

13 de março de 2014

recorte

Hoje enquanto eu pegava o mesmo ônibus de sempre uma mulher gritou pois o motorista não abriu a porta em uma parada que NÃO ERA DELE, alegando que todos os dias ela sempre descia na mesma parada (o que era mentira pois o ônibus nunca para nessa parada), a partir daí a mulher começou a bradar que conhecia os direitos dela, o motorista replicou que também conhecia os dele (implicando o dever). Em um determinado momento da discussão, a mulher, que não conseguiu obrigar o motorista a abrir a porta, começou a desmerecer o trabalho dele, dizendo 'pelo menos eu não sou uma pau mandada'. Depois que ela desceu me virei pros poucos passageiros que ainda estavam dentro do ônibus, que desaprovavam o comportamento da mulher, perguntei em voz alta se eu estava num ônibus ou em um táxi.