30 de novembro de 2010

preocupado? eu?

Em mais uma discussão comigo mesmo cheguei a um outro ponto: o que anda me preocupando em relação a atitude das pessoas comigo?

Eu deveria me preocupar com o que as pessoas fazem contra mim, achando assim que estão fazendo a coisa certa para elas, e (elas) achando que estão me magoando ou fazendo algo contra mim, quando na verdade me fazem um favor por mostrarem o quanto são insignificantes?
Então eu chego na conclusão que na verdade essa preocupação não existe (nunca existiu), pelo simples fato das pessoas acharem que estão fazendo algo contra mim, quando na verdade não estão.

O que realmente me preocupa é o que eu fiz (ou faço) contra as pessoas inconscientemente. Quando consciente não existe preocupação com isso. Agora por não saber ou não compreender, depois, quando vejo o que fiz é que me preocupo. Me preocupo se serei perdoado caso compreendido, e se, o motivo pelo que fiz algo seja válido (o que nunca é), mas que seja pelo menos perdoado, esquecido, não só por mim.

Ninguém é de ferro (nem mesmo o alvo), quem nunca fez algo idiota enquanto estava apaixonado que atire a primeira pedra.

Uma paixão vale mais que a outra? Uma paixão vale mais que um amigo?
Agente nunca sabe até ter uma que nos deixa fora de si.

Acho que quase todo mundo percebe como são alguns de meus posts, alguns citam pessoas apenas por suas atitudes (e acredita-se que elas não mereçam um post). O meu problema sempre foi com as pessoas, elas exigem mesmo quando não podem exigir.
As vezes esse blog parece mais um 'diário' (e ele é quase um).

Eu fiz muita merda, eu briguei com todo mundo, eu parei de fazer o que eu gostava, eu quase morri de depressão, eu me tornei um viciado, pra no final eu não dizer nada?
(Na verdade eu acho que as pessoas querem que eu diga que "aprendi alguma coisa com isso", e é exatamente por isso que você não verá essas palavras digitadas pelos meus dedos [novamente])

Parabéns

Vou acabar escrevendo um livro

Mais um mês

25 de novembro de 2010

oferecer

Eu não tenho nada a oferecer a alguém.
Na verdade é mentira, eu tenho, o problema é: eu quero escolher o que eu posso oferecer às pessoas. Eu quero escolher o que cada pessoa quer de mim.
Eu não tenho esse direito, acho que ninguém tem.
Mas quando alguém vem ate mim apenas por sexo ela só tá interessada nisso, é complicado de demonstrar que sou mais do que isso pra alguém que quer só algo casual.
Ai o que acontece comigo?
Sou mal interpretado.
Daí quando vem alguém procurando algum sentimento eu acho que só tenho sexo a oferecer...

Quer saber? Eu vou dormir.

23 de novembro de 2010

Celebrar

Falar um pouco da minha vida.
Esse final de semana (20 e 21) viajei com alguns colegas da faculdade para um club na praia.
Saí de casa umas 2hrs da tarde para chegar lá 5. Mas valeu muito apenas me diverti bastante, sem beber, o que e mais importante.
Eu estava lá por um bom tempo, mas no final do domingo minha cabeça só estava aqui em Fortaleza. Não parava de pensar em todas as coisas que aconteceram, e nas que eu poderia concertar, e no que poderia vim.
Ta certo, mais do que certo. Vou deixar meu orgulho de lado, fazendo isso terei pessoas mais verdadeiras do meu lado. Não que talvez eu antes tivesse pessoas falsas ao meu lado (se tive já não me importo ou não falo com elas se percebi a falsidade) é que eu estava sendo guiado por um sentimento cego e sem base, incerto como todo e qualquer, mas sem esperança. Eu estava VULNERÁVEL, e não me admiro de alguns se aproveitarem dessa minha vulnerabilidade, existem sim pessoas baixas que usam o seu próprio sentimento contra você.
O que importa é não deixar que me façam isso de novo, não a mesma pessoa.
Não era só eu que não percebi certas coisas, porém todos agora tem o mesmo pensamento, não induzido por ninguém, apenas pelo entendimento dos fatos.
Não tenho nenhum sentimento negativo por assim dizer, apenas não celebrarei mais com você.

14 de novembro de 2010

achou?

Eu nunca vou achar, enquanto eu ainda procurar.
É impossível parar, é impossível, na verdade encontrar o que não existe.
Nada vai voltar a ser como antes, nada, até o tempo esquecer as manchas de vinho em minhas mãos.

foda-se
(4-u)

13 de novembro de 2010

6 de novembro de 2010

Quem procura quer ser achado (e talvez não achar, na verdade)

Procuro, insistentemente, constantemente, sempre que tenho um tempo sem nada pra fazer.
Sempre acho coisas novas, sempre vejo coisas legais.

Procuro e acho, mas o que quero é ser percebido, é, procuro sem mostrar que procuro, esse é meu mal?

Eu não tenho coragem de ser achado, então me escondo.

Procuro, procuro, procuro, acho.
Rindo ou não, sofrendo às vezes, rindo mais.

Fotos, documentos, comentários, dados, tudo, sempre acho.
Mas quero ser achado.
Isso porque talvez eu não deva ser encontrado, porque talvez ser encontrado não faça bem para mim.
Mas será? Não arrisco tanto, o medo? Não, a certeza!

Não sou procurado, não sou achado, me escondo para quem não procura, me escondo de mim mesmo!

Procuro, procuro, procuro, procuro.
Penso, encontro, em outra realidade.

Procuro, me encontro, rindo, feliz, definitivamente eu.
Rindo, de como estamos velhos, de como sou novo, de como estamos velhos, do quanto eu já deveria ter parado de achar.

Deveria apenas procurar mas, acho.

Procuro, procuro, procuro, necessito?

Não, a verdade é, ainda quero achar, mas sem procurar.


(adivinha!)


3 de novembro de 2010

Você quer uma explicação?

"Pois te darei: fomos vítimas...
Sim eu fui mal, mas todos sabem que sou incapaz de ser de tal forma, todos, inclusive você.
Continuo mal. Faz parte agora, não abaixarei a bandeira.
Fiz sim, não vou me redimir, mas não tenho total culpa.
E sabe, não me importo tanto. Nada mudou.
Deixa como tá, que tá bom."

mentira