27 de dezembro de 2011

se eu escrevesse

to Lizzy

"(...)
Sentada naquele quarto, de boa aparência, mas de um terrível desconforto, trancafiei-me ali pois não sabia aonde ir, se me expusesse demais poderia ser descoberta, mas se eu não me movesse eu nunca o encontraria...  Então eu decidi reunir o que eu sabia sobre o caso, revirar os jornais antigos do pensionado e guardar a foto do  1º garoto, o escolhido pra matar, eu poderia expressar agora minha fúria pelo desrespeito à ceita, mas ele devia ter alguma coisa sentimental em suas ações. Não matou por pena, ou dó, não matou por amor talvez... Talvez quem eu procuro deve ser (e é depois de todas as investigações com os rapazes da agência) um dos melhores amigos do garoto e quem sem dúvida já deve estar a par do que está e do que virá a acontecer. O clima esta fresco e as pessoas agradecem aos céus por poderem usar roupas mais pesadas, mas poucos ventos passam, eu sinto falta desses ventos. É basicamente matar ou ser matado, mas eu acho que ele não matou... eu preciso conhece-lo

(...)

Consegui chegar no ultimo soar do sino, cheguei de forma mansa pelas entranhas daquela pequena catedral, as filas estavam organizadas, o rapazes as senhoras senhoritas e os senhores estavam acomodado com aquilo, e eu não me via onde me colocar... percebam antes de tudo, me preocupava mais em qual lugar eu sentaria do que quem eu viria. E na terceira fila de cadeiras de frente pra traz estava um rapaz que exalava um cheiro semelhante a um sentimento, e, esse sentimento, era um sentimento bom. Me sentei na 5ª fileira ao lado de dois senhores que fediam a bebida barata e perfume de puta, provavelmente estariam ali só pra agradecerem o que tem e agradar suas mulheres. Nunca me incomodava esses tipos de celebrações, eu via poucas vezes então me parecia algo fascinante, eu não perdia um detalhe. Subitamente o rapaz que estava sentado na terceira fileira de cadeira levantou-se, e dirigiu-se para a entrada da catedral, mas antes nossos olhares se cruzaram, oh, e aquilo foi terrível, toda a beleza que ali se prepuseram a fazer para mim não era o bastante... Resolvi encarar, eu não corria perigo, não na parte de fora de uma catedral, ninguém faria nada de mal ali. E novamente nossos olhares se encontraram, eu sorri, ele era um belo garoto, mas eu não sabia se estava fazendo o trabalho da forma correta. Poderíamos ter conversado apenas por olhares, mas ele logo se apressou e disse "Você é a garota mais bonita que já apareceu nessa cidade" e eu disse (um pouco trêmula) "Obrigada" (eu tinha a sensação de que a qualquer momento quando não tivesse ninguém percebendo ele pegasse sua arma e *bang*), mas o assunto parecia ter terminado ai ele não me perguntou "o que uma moça tão bonita esta fazendo nessa cidade" pois sabia que a resposta era a que nós dois temíamos "vim te matar"

(...)

Corri, peguei o carro e saí em disparado, como uma pessoa que foge de uma cidade, e bem era o que eu estava fazendo, não creio que deixei dívidas, andava tranquilamente até. No começo da estada eu achei que tivesse avistado um motoqueiro, mas deve ter sido impressão. Naquele momento eu tentava manter a calma, mas não fiz certo, estava dirigindo em alta velocidade, eu... eu queria viver... eu nunca devia ter ido nessa cidade, eu a fraca, só daria forças para ele, calculei mal, mas agora fugia, fugia, e acabei nem percebendo que havia um motoqueiro me seguindo, ele vestia casaco de couro preto e um capacete totalmente preto. Meu único desejo era que ele me ouvisse, mas talvez eu merecesse o castigo e não fosse digna de perdão, nascemos com alguns defeitos que nós condenam, e era o que ia acontecer.

(...)

eu acho que morri bela, como se a chama de um acidente fosse uma vela e o vento apenas soprou o fogo, a essência ficou intacta por baixo, eu serei outra coisa agora, me parece libertador."

14 de dezembro de 2011

eu desejaria

(owwwn preparem-se para um post fofinho)

Bem e se eu pudesse desejar como minha vida fosse, acho que seria meio assim...
Eu gostaria de ter nascido (vivido a infância digamos assim) em um lugar calmo, o mais calmo possível, daqueles lugares que cansam de tão calmos, como uma praia por exemplo ou uma cidade serrana com cachoeira.



E minha casa seria simples, tá, não tão simples assim, mas ela teria que ter um quintal, verde, a grama verde e uma árvore enorme, onde eu pudesse construir uma casa na árvore pra passar minhas tardes lendo gibi ou estudando ou comendo escondido, como se a minha casa de verdade fosse apenas para as coisas que agente faz em casa, vocês entendem o que eu quero dizer? a minha casa na árvore seria quase meu quarto disfarçado de casa, o quarto separado da casa pra ser direto, um refúgio, de problemas que eu não teria, um refúgio do nada.



Eu não teria cachorros talvez (eu me apegaria muito, mas eu até tivesse cachorros) eu preferiria gatos, pra que quando eu estivesse lá em cima ele viesse escalando me procurar pra pedir comida ou simplesmente brincar comigo, com aquele jeito que só os gatos tem de mostrar afeto.

E então nos finais de semana eu e minha família viajaríamos pra bem longe, para outro lugar mais sossegado ainda, pra um parque, ou a casa de um parente antigo, ou para o lugar daqueles que não estão mais aqui.






E eu estudaria numa escola bem rustica (?) meio conservadora, onde não se aprende só matérias, onde eu aprenderia arte, música, arte marciais, astrologia etc.






E talvez esse post fosse mais longo se eu não tivesse tanta preguiça...



E então eu não teria esse blog... hahahaha


Mas minha realidade também foi boa, mas isso é pra outro post...

11 de dezembro de 2011

2 de dezembro de 2011

sem título


"Na verdade você não quer morrer, quem quer morrer se joga do 12º andar, o que você quer é dormir e esperar a vida passar"

(1 ponto pra você que parece realmente me entender)
((vocês))