22 de janeiro de 2012

Fim do 1º ATO

Non-Atto (conteúdo antigo, perdão pelas coincidências).

"Você sabe, sempre queremos tirar a parte boa de tudo. Em alguns relacionamento por exemplo sempre temos a pessoa feliz e a pessoa triste. Eu quero dizer, sempre um se submete ao outro. Sempre procuramos ser a pessoa que não deve mudar, a pessoa feliz, a pessoa conformada. Somos egoístas. Enquanto estamos sendo nós mesmos o outro se desdobra pra compreender e aceitar essa condição e nem dos damos conta disso. E veja bem, as vezes nós que somos os tristes. Não fomos feitos pra viver ao lado de alguém (em uma visão pessimista do fato). Em uma visão otimista: um dia iremos encontrar alguém que nos aceita da forma que somos e que nós aceitamos da forma que ela é. Alguns tem sorte, outros nem tanta. Alguns acham que acharam mas descobrem depois que não era bem assim. Mas como disse, estou sendo pessimista. Mas nascemos sozinhos, não somos obrigados a morrer sozinhos.
No meu lugar alguns se perderiam. Quando o destino separa a pessoa que achamos que é a certa e mostra que estávamos certos, ficamos sem reação. Quando o acidente aconteceu eu mal pude acreditar, mas tentei me conformar. Me relacionei com outras mulheres mas eu sabia que talvez só pertencesse a uma, que agora está morta. Eu poderia até tentar, até forçar, mas sabe..."

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