6 de novembro de 2010

Quem procura quer ser achado (e talvez não achar, na verdade)

Procuro, insistentemente, constantemente, sempre que tenho um tempo sem nada pra fazer.
Sempre acho coisas novas, sempre vejo coisas legais.

Procuro e acho, mas o que quero é ser percebido, é, procuro sem mostrar que procuro, esse é meu mal?

Eu não tenho coragem de ser achado, então me escondo.

Procuro, procuro, procuro, acho.
Rindo ou não, sofrendo às vezes, rindo mais.

Fotos, documentos, comentários, dados, tudo, sempre acho.
Mas quero ser achado.
Isso porque talvez eu não deva ser encontrado, porque talvez ser encontrado não faça bem para mim.
Mas será? Não arrisco tanto, o medo? Não, a certeza!

Não sou procurado, não sou achado, me escondo para quem não procura, me escondo de mim mesmo!

Procuro, procuro, procuro, procuro.
Penso, encontro, em outra realidade.

Procuro, me encontro, rindo, feliz, definitivamente eu.
Rindo, de como estamos velhos, de como sou novo, de como estamos velhos, do quanto eu já deveria ter parado de achar.

Deveria apenas procurar mas, acho.

Procuro, procuro, procuro, necessito?

Não, a verdade é, ainda quero achar, mas sem procurar.


(adivinha!)


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